A Urgência da Evangelização: Um Chamado Divino

Evangelizar não é apenas uma opção, mas uma missão ordenada por Jesus Cristo, conforme registrado em Marcos 16.15. Essa responsabilidade não se limita a um dever, mas também reflete amor e gratidão ao Salvador que entregou sua vida por nós. Vamos explorar as principais razões pelas quais devemos nos engajar nesse chamado celestial.

1. A Ordem de Jesus Cristo

Jesus não fez um convite, mas deu uma ordem direta aos seus seguidores: evangelizar. Não basta reconhecê-lo como Salvador; é essencial obedecê-lo como Senhor (At 16.31). Muitos alegam falta de tempo ou cansaço, mas Cristo, mesmo enfrentando cansaço e sofrimento, jamais deixou de atender ao clamor das almas (Mc 5.30; Lc 18.40; Jo 4.6-7). Portanto, nossas desculpas não justificam a omissão.

Desculpas Comuns e Respostas Bíblicas:

• “Estou muito ocupado.” Jesus, mesmo em sua missão terrena, nunca estava tão ocupado a ponto de ignorar os necessitados (Mt 26.45; Lc 22.14).
• “Estou muito cansado.” Mesmo exausto, Ele atendeu à samaritana junto ao poço de Jacó (Jo 4.6-7).
• “Não tenho capacidade.” Moisés (Êx 3.11), Gideão (Jz 6.15) e outros grandes servos de Deus também se sentiram incapazes, mas foram capacitados ao obedecer.

2. Nossa Mordomia e Prestação de Contas

Deus nos confiou talentos para que os utilizemos na Sua obra (Mt 25.14-30). Um dia, todos prestaremos contas de como administramos essas dádivas (Rm 14.10; 2 Co 5.10). A inatividade espiritual reflete negligência quanto à iminente volta de Cristo.

3. O Privilégio de Servir a Deus

Evangelizar não é apenas um dever, mas uma honra concedida por Deus. Ele poderia usar métodos sobrenaturais para comunicar sua mensagem, mas escolheu trabalhar através de nós (Fp 2.16). A salvação é uma dádiva divina; no entanto, as recompensas espirituais são reservadas aos que se dedicam à obra do Senhor (Pv 11.30).

4. A Condição do Pecador Sem Cristo

Sem Jesus, o ser humano está perdido (Rm 5.12). Jesus descreveu essa condição com clareza e seriedade (Lc 19.10). Assim como nos mobilizamos intensamente para resgatar pessoas desaparecidas, devemos agir com ainda mais empenho para salvar almas destinadas à perdição eterna.

Se fosse possível passar um dia no inferno e testemunhar seu horror, nossa prioridade de vida seria salvar almas. Cada vida tem valor infinito (Mc 8.36-37), e o amor de Cristo nos constrange a agir (2 Co 5.14). Sua entrega no Calvário, marcada por sofrimento inimaginável, demonstra a profundidade de seu amor.

Um Chamado para Todos Nós

Evangelizar não é apenas uma opção mas uma missão ordenada por Jesus

A pergunta feita a Isaías continua atual: “A quem enviarei? E quem há de ir por nós?” (Is 6.8). Estamos salvos hoje porque alguém atendeu a esse chamado e compartilhou a mensagem de salvação. Que possamos fazer o mesmo, movidos pelo amor de Cristo e pela urgência de seu retorno. Não recebemos para guardar; recebemos para compartilhar. Que nossa resposta seja: “Eis-me aqui, envia-me a mim.”

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